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Dia da Memória dos Defensores da Ucrânia celebrado no MNSR

30 de Agosto, 2024

O Dia da Memória dos Defensores da Ucrânia foi, ontem, assinalado no Museu Nacional Soares dos Reis, no âmbito da Exposição ‘Entre a Luz e a Escuridão. A luta pela Liberdade’.

 

Com a presença de vários convidados institucionais, a sessão foi presidida por Alina Ponomarenko, cônsul da Ucrânia no Porto, e contando com diversos momentos de poesia e música, interpretados por Sofia Couto, Svitlana Holomonova e Grupo Folclórico Ucraniano Shum.

 

O Dia em Memória dos Defensores que morreram na Luta pela Independência, Soberania e Integridade Territorial da Ucrânia é celebrado a 29 de agosto. Nesse dia, no ano de 2014, durante a guerra russo-ucraniana e a Operação Ilovaysk, ocorreu um avanço poderoso de tropas ucranianas saindo do cerco russo, demonstrando o heroísmo em massa de voluntários e soldados e provocando um número massivo de mortes.

Esses acontecimentos da guerra russo-ucraniana aconteceram no leste da Ucrânia, precisamente nos campos de girassóis já amadurecidos. E foi “entre esses girassóis que centenas de defensores da Ucrânia lutaram e colocaram as suas vidas no altar da liberdade e da independência de nosso país”. Por esse motivo, o girassol tornou-se símbolo do Dia da Memória dos Defensores da Ucrânia.

 

Exposição ‘Entre a Luz e a Escuridão. A luta pela Liberdade’, patente no Museu Nacional Soares dos Reis, integra trabalhos fotográficos dos autores ucranianos Kostiantyn, Vlada Liberov e Yurko Dyachyshyn.

 

A mostra é resultado de uma parceria entre o Museu Nacional Soares dos Reis, o Consulado da Ucrânia no Porto e a Associação dos Ucranianos em Portugal – Núcleo da Área Metropolitana do Porto, sendo o evento organizado em homenagem a todos os que morreram na luta pela independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia.

 

A exposição fotográfica dos trabalhos Konstianyn, Vlada Liberovi e Yurko Dyachyshyn – patente até 30 agosto – pretende mostrar o impacto da agressão militar russa na vida dos ucranianos e dos cidadãos da Europa de Leste.

 

Nenhum dos autores das obras expostas é fotógrafo de guerra, pelo que a exposição revela, igualmente, como a guerra mudou também a vida dos fotógrafos.