Público
Geral
Duração
50 minutos
Inscrições
Formulário online (até 48 horas de antecedência)
Valor
Bilhete de entrada no Museu
A história do Museu Nacional Soares dos Reis cruza-se com diversos acontecimentos políticos, sociais e culturais de Portugal dos últimos 190 anos.
Nesta visita estabelece-se uma relação entre as obras e os artistas representados na Exposição de Longa Duração e esses acontecimentos, numa cronologia que se cruza também com a história do próprio edifício onde o Museu Nacional Soares dos Reis se encontra instalado: o Palácio dos Carrancas.
Sobre o Museu Nacional Soares dos Reis
O Museu Nacional Soares dos Reis tem origem no Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, criado em 1833 por D. Pedro IV de Portugal, primeiro Imperador do Brasil, para salvaguarda dos bens sequestrados aos absolutistas e conventos abandonados na guerra civil (1832-34).
Com a extinção das ordens religiosas recolheram-se obras, entre outros, nos mosteiros de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra. Conhecido como Museu Portuense, ficou instalado no extinto Convento de Santo António da Cidade, na praça de S. Lázaro, vindo a ser formalizado por decreto em 1836 por D. Maria II.
Em 1839, passou para a direção da Academia Portuense de Belas Artes, que promoveu uma série de exposições em que foram premiados notáveis artistas como Soares dos Reis, Silva Porto, Marques de Oliveira e Henrique Pousão, em sucessivas gerações de mestres e discípulos.
Com a proclamação da República passou a designar-se Museu Soares dos Reis em memória de um dos mais destacados nomes da Arte Portuguesa. Em 1932, passou à categoria de Museu Nacional, época marcada por uma reorganização significativa de Vasco Valente, através da incorporação dos objetos do Paço Episcopal do Porto (Mitra) e do Museu Industrial, bem como do depósito das coleções do extinto Museu Municipal. Segue-se, em 1940, a instalação do Museu no Palácio dos Carrancas, onde ainda se mantém.