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‘Hora dos Portugueses’ gravado na Casa-Museu Fernando de Castro

7 de Março, 2024

A Casa-Museu Fernando de Castro será palco do próximo programa ‘Hora dos Portugueses’, emitido pela RTP 1 e RTP Internacional. Apresentado por Jorge Gabriel, o programa será exibido no sábado de manhã, dia 9 março.

 

‘Hora dos Portugueses’ é um magazine semanal com diferentes olhares, junto de comunidades de portugueses espalhados pelo mundo, para retratar as atuais formas de viver a portugalidade nos diferentes territórios e reconhecer os feitos e conquistas dos portugueses emigrantes.

 

A Casa-Museu Fernando de Castro foi a residência de uma família de colecionadores dedicada à Pintura, Escultura e Artes Decorativas.

 

Coube à última herdeira, Maria da Luz de Araújo Castro, fazer a doação ao Estado do imóvel e recheio cumprindo postumamente o desejo do seu irmão, Fernando de Castro, em fundar um museu público. Por decreto de 15 dezembro de 1951, a Casa-Museu Fernando de Castro foi classificada e anexada ao Museu Nacional Soares dos Reis.

O acervo da Casa-Museu Fernando de Castro é composto por diferentes coleções reunidas ao longo de várias décadas. É constituído, maioritariamente, por arte religiosa com representações eruditas e de cariz popular, pintura naturalista portuguesa e artes decorativas.

 

Destaca-se, ainda, um interessante núcleo de caricaturas e alguns livros da autoria de Fernando de Castro, colecionador, artista e poeta. No essencial, a disposição dos objetos pelas salas é bastante fiel à deixada pela sua irmã, Maria da Luz.

 

Fernando de Castro (Sé, 26 nov. 1888 – Paranhos, 7 out. 1946) foi um colecionador e empresário portuense reconhecido pela sua veia poética manifesta em publicações, com gosto pela leitura e inclinação para o desenho tendo criado várias séries de caricaturas.

 

Fernando de Castro viveu na rua das Flores junto da loja do pai, cujo negócio prosperou em vidros, espelhos e papéis pintados. Entre 1893-1908, o empresário empenhou-se na construção de uma nova casa situada na rua de Costa Cabral.

 

Desde cedo, Fernando de Castro cresceu dentro de um imaginário pleno de figuras de estilo e de ícones, em particular no que diz respeito ao mobiliário e recheio da casa de Costa Cabral— património que conservou e respeitou após a morte do pai em 1918.

 

Na idade adulta, desenvolveu os seus interesses culturais num círculo de amigos ligados aos negócios e com um gosto particular pelas artes e letras. Terá sido após a morte da mãe em 1925 que Fernando de Castro fez novas aquisições de peças.

 

A Casa-Museu Fernando de Castro é administrada pelo Museu Nacional Soares dos Reis desde 1952. As visitas estão sujeitas a marcação prévia. Saiba mais aqui.