No dia 6 novembro de 1929, faleceu Columbano Bordalo Pinheiro, pintor naturalista e realista português.
Fazia parte do “Grupo do Leão” (do qual Silva Porto era considerado o chefe), que integrava José Malhoa, António Ramalho, João Vaz e Moura Girão, entre outros.
Columbano era filho do escultor e também pintor Manuel Maria Bordalo Pinheiro.
Anos após completar a sua formação (pintor Miguel Ângelo Lupi e o escultor Simões de Almeida foram seus mestres), rumou a Paris, beneficiado por uma bolsa de estudos custeada pelo rei consorte D. Fernando II de Portugal, já viúvo da rainha D. Maria II de Portugal.
De regresso a Portugal, juntou-se ao “Grupo do Leão”, o qual tencionava renovar a estética das composições na arte do país. Deste período, ficaram celebres os retratos de Ramalho Ortigão, Teófilo Braga, Eça de Queirós e Antero de Quental, por ele pintados.
Tornou-se, em 1901, professor de pintura histórica na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde se formara na sua juventude.
Na cervejaria Leão d’Ouro, reunia-se habitualmente um grupo de artistas e escritores que ficou conhecido pela designação de “Grupo do Leão”. Deste grupo, que ficaria imortalizado no quadro de Columbano com o mesmo título (na foto), e no meio do qual Silva Porto era considerado o chefe, faziam parte os pintores da “geração naturalista de Lisboa”, José Malhoa, António Ramalho, João Vaz, Columbano, Moura Girão, Rafael Bordalo Pinheiro, Ribeiro Cristino, Rodrigues Vieira e Cipriano Martins.
Proporcionava-se o convívio entre artistas que tinham em comum o desejo de renovar os conceitos estéticos dominantes no panorama artístico português e que se propunham promover anualmente uma exposição de quadros modernos.
Imagem da capa: Auto-retrato inacabado de Columbano Bordalo Pinheiro. 1929
Columbano Bordalo Pinheiro // © Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Imagem: O Grupo do Leão. 1885
Columbano Bordalo Pinheiro // © Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado