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65º Aniversário de Falecimento de Diogo de Macedo

19 de Fevereiro, 2024

Diogo Cândido de Macedo nasceu em Vila Nova de Gaia, a 22 novembro de 1889. Destacou-se como um dos mais importantes escultores da primeira geração de artistas modernistas portugueses.

 

Em 1944 é convidado a dirigir o Museu Nacional de Arte Contemporânea, cargo que mantém até ao final da vida. Faleceu, em Lisboa, a 19 fevereiro de 1959.

Em 1902 ingressa no curso de Escultura da Academia Portuense de Belas-Artes, por sugestão de Teixeira Lopes. Conclui o curso em 1911, ano em que parte para Paris. Os escultores Bourdelle e Rodin serão os grandes influenciadores do seu trabalho.

 

Em 1913 participa no Salão dos Artistas Franceses e realiza a primeira exposição individual, no Porto. Em 1915 participa no 1.º Salão dos Humoristas do Porto, com desenhos assinados sob o pseudónimo de «Maria Clara».

 

Nos anos seguintes divide a sua atividade entre o Porto, Lisboa e Paris e, em 1921, fixa-se na capital francesa. Esta fase é marcada pela intensa vida social e atividade profissional, esculpindo, escrevendo e organizando exposições.

 

Da sua fase parisiense destaca-se o grupo escultórico L’Adieu ou Le pardon (1920), obra gestualmente estática que alia uma sensibilidade neo-romântica e uma conotação simbolista a uma dimensão formal e plástica cosmopolita e moderna.

 

Em 1926 estabelece-se em Lisboa e em 1930 publica a sua primeira obra (14, Cité Falguière, memórias dos tempos de Paris). Nos anos seguintes mantém a produção artística, respondendo a encomendas privadas e oficiais.

 

Em 1941, após viuvez, renuncia à escultura e dedica-se à atividade literária. Publica biografias de artistas, estudos, separatas, prefácios de catálogos de exposições.

 

Em 1944 é convidado a dirigir o Museu Nacional de Arte Contemporânea, cargo que mantém até ao final da vida. Em 1946 torna a casar e, dois anos depois, é incumbido pelo Ministério das Colónias para dirigir e acompanhar uma exposição itinerante de Artes em Angola e Moçambique.

 

Na década de 1950 é convidado a organizar os processos de classificação dos imóveis de interesse público, atividade que mantém a par da participação em certames artísticos e da escrita de críticas e ensaios sobre assuntos de arte e de museologia.

 

Fonte: Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado

Foto: Escultura Cabeça de Rapaz, de Diogo de Macedo, acervo do Museu Nacional Soares dos Reis

Foto da Capa: Diogo de Macedo @Fundação Calouste Gulbenkian