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António Ponte - Diretor MNSR

‘Liberdade e Transgressões’ marcam o ano 2024

 

O ano 2024 ficará marcado pelas comemorações dos 50 anos do 25 de abril, pelo que a programação do Museu Nacional Soares dos Reis será desenvolvida tendo por base o tema transversal ‘Liberdade e Transgressões’, suportando um calendário de atividades diversas ao longo de todo o ano.

 

Motivados pelo nosso lema – Um museu de pessoas, por pessoas e para pessoas – pretendemos continuar a refletir temas do mundo contemporâneo partindo das coleções e da história do museu; desenvolver uma estratégia de aproximação às diferentes comunidades apelando a uma participação cada vez mais ativa e consciente; comprometer o Museu Nacional Soares dos Reis com a Agenda 2030 e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável; consolidar e captar novos públicos e continuar o caminho da internacionalização da sua atividade e das suas coleções.

 

A comemoração dos 50 anos do Centro de Arte Contemporânea com a exposição «Centro de Arte Contemporânea 50 anos – A democratização vivida», com curadoria de Miguel Von Haffe, será o grande destaque da programação do Museu Nacional Soares dos Reis em 2024, conforme referido anteriormente, ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, momento fundador da democracia portuguesa. O programa paralelo da exposição integrará um simpósio, atividades para a comunidade, os diferentes públicos e as escolas, bem como debates, visitas guiadas, entre outros.

 

O ano 2024 marcará, igualmente, a consolidação de projetos como «Arte e Saúde» e «Outros Lugares», assim como o arranque do projeto Afinidades, desenvolvido pelo Museu Nacional Soares dos Reis em parceria com a Associação Quarteirão Criativo, e que visa criar uma rede de proximidade e de estímulo à criatividade da comunidade existente no Quarteirão Bombarda.

 

A par das exposições temporárias dedicadas a grandes temas ou artistas, o Museu Nacional Soares dos Reis procura estabelecer novas relações entre as suas coleções e os artistas contemporâneos, desafiando-os a diferentes olhares e a diálogos por vezes inesperados.

 

É o caso da Exposição «Teresa Gonçalves Lobo e Domingos Sequeira: um diálogo no tempo», que estará patente até 28 abril.

 

No diálogo que sustenta esta exposição percebe-se como uma semelhante aproximação ao desenho e ao modo do riscar, acontece nas obras destes dois artistas apesar da longa distância no tempo que os separa, mas cujo propósito de fazer nascer a forma desse uso do risco os aproxima.

 

Também patente até 28 abril, a Exposição «Paisagem – José Zagalo Ilharco» permite-nos conhecer o trabalho do fotógrafo que captou as primeiras e únicas imagens históricas do Velódromo Rainha D.ª Amélia, no atual edifício do Museu Nacional Soares dos Reis.

 

Estas fotografias do velódromo são o mote para uma exploração mais alargada de José Zagalo Ilharco apresentando uma parte do seu trabalho, dos primórdios da fotografia, do arquivo da sua família, onde se destacam as fotografias de paisagem, do final do século XIX e início do século XX, e as referidas fotografias do Velódromo do Museu.

 

Entretanto, outras exposições terão lugar no Museu Nacional Soares dos Reis, destacando-se a exposição «A Faiança azul de safra da Fábrica de Miragaia», a inaugurar no próximo dia 22 março. Fica, desde já, o convite para nos visitar!

 

 

António Ponte
Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis