Talvez seja nessa força de prender olhar, de revolta contra o inanimado, furacão-sopro, numa angular forma de surpresa onde nos quedamos redondos. A propósito de uma visita à exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis que antecedia em vinte e quatro horas uma boa conversa aberta ao público no interior do Museu, o convite que me foi feito para palestrar acerca de algo que se iluminasse durante o percurso transformou-se numa revelação com atilhos, atalhos e emoções em pêndulo, como se subitamente me reconhecesse num inesperado familiar. |